Este é um livro que tem seu sentido no universo da Filosofia Clínica. É sobre Submodos, uma parte importante do método.
Quem frequenta a Filosofia Clínica sabe que são raríssimos os trabalhos disponíveis sobre os Submodos. De certa maneira isso é plenamente compreensível quando se atenta para a sua natureza de modo “sub”, isto é, subordinada à Estrutura de Pensamento – EP – de uma pessoa. Como escrever de maneira genérica sobre o que é, por natureza, singular?
Os Submodos descrevem as formas como esta pessoa age, se comporta, como vai de um momento ao seguinte, a partir de sua estrutura. São 33 modos diferentes, que vão se misturando, se amalgamando, criando combinações e possibilidades inumeráveis, que se referem só a uma, a esta pessoa.
E, além disso os Submodos também conformam os procedimentos e as eventuais interferencias clínicas adequados a esta pessoa, com esta Estrutura de Pensamento, em suas combinações próprias, singulares.E isto sem entrar na questão, sempre relevante, da singularidade de quem é a/o clínica/o e seu modo de leitura.
A solução é simples e genial: são 15 filósofos clínicos, que cada um a seu modo, veio e escreveu sobre seu modo de ver, de combinar Submodos. Sem muita definições ou teorias, cada um trouxe seu olhar sobre um Submodo. É um amplo painel sobre os Submodos. Sobre todos eles. O maior que até hoje se escreveu.
E o que é muito bacana e que está lá na apresentação: “Este é um livro feito com verdade e contentamento por cada autor. Em muitas perspectivas da Filosofia Clínica o leitor tem um testemunho de sentido de como se faz uma colaboração coletiva”