O autor apresenta a teoria dialético-fenomenológica de Paulo Freire como teoria do conhecimento caracterizada pela sua pluridialeticidade, expressa na proposta de unidade e dialogicidade dos saberes. A centralidade do texto em torno da epistemologia fundante da pedagogia freireana destaca precisamente a sua importância como crítica das teorias neopositivistas do liberalismo exacerbado que insiste em perpetuar a desumanização e a exclusão social. A atualidade desta publicação se impõe como ação contextadora ao obscurantismo da necropolítica que nos oprime em pleno século XXI. Como filosofia que pensa o Brasil em sintonia com algumas das principais tendências filosóficas da nossa contemporaneidade. Um esforço para repensar o conhecimento filosófico como crítica radical.